segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Mãe,

Não diga isso, por favor não diga. Você não faz ideia do quanto essas palavras me machucam.

Você é meu alento, meu socorro, minha força. É uma das únicas pessoas a quem posso oferecer meu amor incondicional, sem medo de me desapontar. Uma das únicas pessoas que sei, com certeza, que faria qualquer coisa por mim.

Eu, eu também faria qualquer coisa por você.

Então, por favor, não diga essas palavras. Estou certa de que esse dia sobre o qual fala nunca chegará; a única coisa que mudou é que agora eu também posso te proteger. Sei que é um grande fardo, mas deixe-me permanecer sua garotinha para sempre, não me expulse assim da sua lista de coisas pelas quais zelar.

Porque dói muito ouvir essas palavras vindo de você. E eu preferiria mil vezes voltar à infância a ter de me separar de você.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Como posso dizer?

Chegou a um ponto em que eu não aguento nem mais ver seu nome escrito num lugar qualquer.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Vocês que roubam.

Vocês que roubam, por que o fazem?

Por que privam pessoas que tão duro trabalharam de suas recompensas?

Por que ignoram todo o esforço com que viveram durante meses, anos?

Por que acabam com todo o zelo com que construíram suas vidas tão facilmente?

Vocês que roubam, já pararam para pensar na tristeza dos que são roubados? Estão cientes do tamanho do peso que carregarão em suas costas a cada furto, a cada roubo, a cada morte?

Já pensaram que podem ter acabado com vidas inteiras de gente como vocês?

Já pensaram que vocês podem ser os próximos?

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Eu achava que já tinha superado,

mas cada vez que tenho alguma notícia sua,
a cada foto, a cada conversa,
percebo o tamanho da cratera que se abriu entre nós

e entristeço-me em saber que posso apenas derramar umas poucas lágrimas
e esperar o tempo apagar esse peso da minha memória mais uma vez.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Acabo de quebrar o último presente que você me deu.

Era um presente simples, mas tão você e tão eu. Você com seus números, eu com minhas formas, estávamos aconchegantemente encaixados naquele frágil objeto. Eu o usava com tanto carinho, com tanto cuidado; era nosso espelho, éramos nós.

Mas ele se quebrou.

E eu fico aqui me perguntando se, na verdade, não fomos nós que nos quebramos em você e eu.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

"Você só pode ter sido um presente de Deus para melhorar esta sexta-feira 13."


Obrigada, obrigada. Mas o presente, com certeza, foi você, e não eu.

Obrigada.