terça-feira, 24 de novembro de 2009

Nonsensically Desconexo.

Pré-Script: Isto não é um poema.



    1


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  2


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    3



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Olho à minha volta;
tudo parece podre.
A vontade de desistir
me parece irresistível;
não há nada para fazer,
nada que eu queira fazer,
o tédio me consome.


Então penso.

Converso comigo
Em solilóquios constantes
mas
Não sei o que penso
Não sei como penso
Minha mente melhor trabalha
Na desconexão



E é tecendo teias desconexas,
simples sentenças abertas,
Que entendo como me sinto.



E indago,

O, et nunc et semper
 M   t   r   f
   u   h   a   a
     s   e   i    l
       t       n     l
       on everyone?

La joie de vivre não sei onde está,
Gesamtkunstwerk não consigo encontrar.
There's too much blue and not enough sky
E eu não sei o que fazer
Y je don't know o que fazer.


Onde está o azul?


Ogni cosa é ただ
Nonsensical Disconnection
Concerto desarmônico
Constante v4R1ávEl
Interminável неизвестный

      T H E C H A O S

                .
                .
                .

                And there's


        ninguém



to help me.


Sabishikattatte, who the fuck cares,
I feel like crying,

                      e não sei por quê.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ânsia.

Hoje eu acordei com vontade de olhar para trás. De olhar para trás e rever todos os meus erros, frustrações, meus enganos, de relembrar todos os maus momentos de minha vida. De pensar em tudo o que poderia ter sido e não foi, em tudo o que acabou perdido graças a mim e apenas a mim, culpas que carrego sozinha. De tocar e abraçar todos os meus esforços vãos, todos os meus problemas, todos, todos.

E consertá-los. E concertá-los.

Hoje eu acordei com vontade de nascer de novo. De nascer como uma pessoa melhor, mais digna, mais feliz. De ter novamente aquela inocência, aquela doce ignorância que tinha como criança, sem precisar me preocupar com nada. Sem precisar mergulhar em tensão e expectativas, sem precisar me desesperar enquanto tento encontrar soluções para meu desespero.

E poder rir. E poder sorrir.

Hoje eu acordei com vontade de me olhar no espelho e me aceitar como sou. Com minhas imperfeições, com os pedaços de anti-belo que são parte de mim e constituem a mim. De olhar em meus próprios olhos, de avaliar meu próprio corpo, e dizer ao espelho que "eu gosto de você" enquanto vejo a pessoa por trás dele responder o mesmo com os nossos lábios na mais perfeita das sincronias.

E acreditar.

Hoje eu acordei com vontade de crescer. De crescer e ser algo na vida. Algo melhor do que o que sou no momento, algo bom, algo feliz. De mudar a imagem que construí de mim mesma durante minha vida, de virá-la de cabeça-para-baixo, de trazer à tona a minha paralela. De superar meus medos, agarrar chances, abraçar oportunidades, mudar. E ser algo na vida.

...Ou até alguém.Quem sabe?

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Eu odeio o calor.

Toda vez que o sol aparece forte, tão forte que até as brisas vêm ao nosso encontro quentes, fico irritada. A preguiça, o sono, a vontade de não fazer nada me consomem e, certa e inevitavelmente, amaldiçoo o sol e o calor.

É engraçado o efeito que o calor tem sobre mim - digo sobre mim, pois não sei quanto às outras pessoas - : a fadiga parece aumentar, e aumenta tanto que nem lágrimas conseguem escapar de meus olhos, cansadas demais para sairem.

É engraçado, é estranho. Uma espécie de tortura.

A angústia parece se acumular e formar uma bolinha que vai crescendo e crescendo e forma uma espécie de novelo de lã. Um novelo pesado, desagradável, deformado.

É engraçado. É estranho. Uma deliciosa tortura.

E eu, agora, quero chorar.

Mas, talvez por causa do calor, não posso.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ele se inclinou em reverência e, beijando-lhe a mão, disse:

"E então, pequenina," o sorriso apático e fascinante deformava a lágrima tatuada em seu rosto, "Que queres tu que eu seja?"

A garota fitou-o com olhos de vidro, ainda estranhamente atraída pelo rapaz e seu sorriso e sua lágrima. "Eu quero," começou após fração ou outra de segundo, "que seja feliz, meu anjo." Sorriu, e seu sorriso era suave, honesto. "Acima de tudo, anseio por sua felicidade."

O sorriso do rapaz desfez-se, e por um momento seus olhos mostraram espanto. Sua face moldou-se então numa outra de decepção contida.

"Ah, minha pequena dama," ajoelhou-se perante ela, a lágrima em seu rosto agora parecia maior, "Por que foste desejar tal coisa, de tantas outras que poderias possuir em tão poucos segundos?"

Um sorriso triste.

O rapaz se levantou. "Tal, pequenina, é o único desejo que temo não poder conferir-te, pois minha felicidade já há tempos me foi roubada. Foi-se junto de minhas asas, junto de meu amor e, agora, neste coração que insisto em guardar em meu peito, restam-me apenas memórias da alegria que já tanto senti."

Os olhos de vidro refletiam o jovem com brilho repleto de compaixão, e ele parou por um instante. Um novo sorriso, então, formou-se em seus lábios.

"Ah," começou, "mas presumo poder mandar-te, talvez, a um lugar onde minha felicidade possa ainda ser possível."

"Um lugar onde sua felicidade é possível?"

"Exato, pequena dama." Seu sorriso aumentou de tamanho, "O que achas?Agrada-te a ideia?" Ela assentiu, um resquício de entusiasmo brotando em seu olhar, e ele assentiu em resposta.

"Muito bem."

Um gesto, e havia em suas mãos um espelho. A menina encarou o então sorridente rapaz, voltando-se depois para o objeto em suas mãos, confusa.

Súbito, o escuro a envolveu.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Alguém.

Alguém, tire-me daqui.

Eu imploro, alguém, alguém tire-me daqui.

Não aguento mais. Estou enlouquecendo, alucinando, há algo dentro de mim que não para de crescer, algo negativo, algo ruim--

Uma bolha. Sim, uma bolha de mau-agouro, uma bolha de podridão, de negatividade, de desespero, angústia. Uma bolha de "mau"s e "mal"s, uma aberração.

E ela não para de crescer, não para, cresce sem parar. Sinto que vai explodir logo, que tudo vai explodir logo, que eu vou explodir logo. A neura me consome, a paranóia me persegue, a escuridão na minha frente se alastra e o desespero está se integrando a mim; posso senti-lo, tocá-lo, já quase o tenho como parte de meu ser.

Por isso imploro: alguém, alguém me salve, tire-me daqui, desse mar de atrocidades, desse festival de horrores do qual já estou tão farta.

Eu imploro,

Alguém, tire-me daqui.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

So what?

Estou naquela fase da vida sobre a qual todo mundo que já passou adora criticar, de um jeito ou de outro. Dizem que somos imaturos, fúteis, infames. Olham de canto de olho para nós e murmuram com os lábios semi-abertos algumas palavras que eles próprios considerariam ofensivas, xingamentos, se fossem dirigidas a eles. Internamente, apontam o dedo em nossa direção e nos acusam, exclamando de forma dramática o quão mimados e irritantes e sem-futuro nós somos.

Outros gostam de brincar, fazer piada. Viram-se para nós e começam a rir com os olhos, discreta mas sarcasticamente em deboche, e nós nunca ficamos sabendo o porquê. Afagam nossas cabeças, dizendo que ainda somos crianças se tentamos agir com mais maturidade, e no entanto encaram-nos com os olhos estreitos se agimos de forma muito "infantil".

Estou naquela fase da vida em que as pessoas buscam por uma identidade só delas. Buscam incansavelmente, dispostas a qualquer coisa para se encontrar e reafirmar como pessoas, indivíduos. Seguem além dos limites na tentativa de serem diferentes de tudo e de todos, mas acabam ficando iguais a todo mundo exatamente por tentar o contrário.

E não importa o que eu faça, que caminho decida seguir na tentativa de agradar a todos, há sempre aquele "estraga-prazeres" que vem e me tacha, me critica, me xinga. Que fala sobre como eu sou infantil e infame e fútil, apesar de nem saber o significado dos nomes que me atribui. E eu, com a idade que tenho, não posso sequer reagir, retorquir; sou imatura demais para isso.

Pois cá estou eu: jogo minhas mãos para o ar, fecho meus ouvidos e olhos para as coisas que gostam tanto de falar sobre mim. Cansei. É inútil tentar agradar a todos, e chegará o dia em que eu também poderei criticar aqueles que estiverem passando pelo que eu passo hoje.

Que digam o que quiserem; não estou mais nem aí.

sábado, 10 de outubro de 2009

Alguém, tire-me daqui.




Duas escolhas: o Fim do Mundo ou Pasárgada - quem me acompanha?


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

E eu sorrio.

Sorria; uma das atitudes que a sociedade mais deseja - e cobra - de nós. Sorria; é o que lemos em placas, propagandas, artigos em revistas e até em e-mails e sites com mensagens praticantes da "filosofia de bairro", simples, profundas e belas. É o que ouvimos nos programas de televisão, em mensagens nas entre-partes da programação das rádios, em nosso dia-a-dia. É o que ouvimos como conselhos, como ordens, como recomendações ou simples sugestões.Sorria.

E eu sorrio. Sorrio, porque sorrir é o que faço, escondendo-me e protegendo-me por trás de uma máscara aperfeiçoada - apesar de ainda imperfeita - ao longo dos anos de minha existência. Sorrio, porque é fácil fingir que está tudo bem, que o caos do mundo e da humanidade são irrelevantes, que a vida é a melhor que eu jamais desejei, que obstáculos não são senão pedras, pequeninas pedras; pequeninas e leves e inúteis e insignificantes. E que, de verdade, está tudo bem.

Mas como tudo o que fica exposto, as máscaras, os sorrisos uma hora se sujam, se mancham, encobertos pela poeira e poluição da vida cotidiana. E, assim como tudo o que fica exposto, às vezes é necessário limpá-los, esses sorrisos, essas máscaras; limpá-los, lavá-los, poli-los.

E é nesse momento, no momento em que retiramos nosso sorriso para limpá-lo, que o bombardeio começa. "O que aconteceu?", "Você está bem?", "Não quer desabafar?", "Solte tudo para fora, talvez você se sinta melhor!", "Assim você me preocupa!"; perguntas sem importância, atordoantes e irritantes, inquietantes, constrangedoras, vindas de pessoas aparentemente preocupadas conosco, mas quem garante que não estão na verdade perguntando apenas para poder depois comentar com outros a nosso respeito?

E minha mente grita; grita, se descabela, praticamente enlouquece. Não é da sua conta, ela diz, exclama, vocês não têm o direito de me invadir, de penetrar em minha consciência desse jeito, não têm, não têm, não-

Ela ri histérica. Eu recoloco a máscara ainda cheia de sabão e sujeira e espuma: "Não é nada, está tudo bem."

...

Um.Dois.

Dois dias, e tudo está de volta ao normal. Dois dias são suficientes para lavar e secar a máscara e tê-la novamente presa, fixa a meu rosto, sã e salva, mais brilhante do que nunca.

Minha mente está contente, satisfeita, protegida do resto do mundo em seu canto, com suas preocupações e aflições e problemas e pedaços de caos.

À minha volta, as placas, a tv, as rádios, as mensagens na internet ainda exclamam: "Sorria!".

E eu sorrio.

domingo, 13 de setembro de 2009

Desculpas.

Desculpe-me.
Desculpe-me por não entender tudo o que diz
por não pensar como você pensa
por não fazer o que você quis
Desculpe-me por não ser um gênio das Matemáticas
por não compreender fórmulas ou criar táticas
por não desejar a mim o seu jeito de ser 'feliz'
Desculpe-me por não encontrar modos
de andar reto pelos caminhos tortos
da vida que para mim fiz
Desculpe-me se minhas escolhas estão erradas
se tenho já minhas janelas fechadas
para um futuro nesse país
Desculpe-me por demorar para entender seu raciocínio
por não poder compartilhar o seu fascínio
por coisas que jamais me interessaram
por coisas que jamais me afetaram
por coisas sem importância para mim

Desculpe-me.
Desculpe-me por ser tudo o que sou
com minhas falhas e imperfeições
com meus receios e aflições
com meu medo e minhas emoções
que de nada lhe servem

Desculpe-me por existir como existo
por ser incapaz de fazer escolhas
pensando em coisas sobre as quais
sinto-me ainda imatura demais para pensar
Por não conseguir me afastar das folhas
dos lápis dos pincéis e das cores
que me envolvem e induzem a arremessar
tintas e massas e linhas e formas
sobre telas e outras tantas
superfícies ao me expressar

Desculpe-me se tudo o que tenho
agora são versos livres
brancos e imperfeitos e simples
que refletem aquilo que sou
que penso que sinto e que não falo
mas que me assombram e atormentam
querendo escapar quando me calo
ouvindo o tanto de asneiras
sobre mim e que não interessam a mim

Porque você pode querer ditar regras
pode querer traçar metas
e até em minha vida intervir
Mas de que adiantará tal besteira
se o que de fato importa no fim
cabe única e inteiramente a mim?
E saiba que a mim não importam
fórmulas e táticas e janelas fechadas
desde que tenha em minhas mãos falhas
folhas e lápis e cores e formas
que me permitam mostrar mais que fachadas
que me permitam retirar minhas máscaras
que me permitam ser quem eu sou

Com minhas falhas e imperfeições
Com meus receios e aflições
Com meu medo e minhas emoções

Desculpe-me se não lhe agrado
mas saiba que não pretendo mudar
se pensa em me convencer ouça antes
o conselho que vou lhe dar
não perca de sua vida os instantes
que podem vir a ser importantes
ao tempo que lhe há de faltar
mas se mesmo assim insistir
em querer mudar minha essência
Desculpe-me
mas tamanha demência
de nada adiantará
uma vez que mudar os outros
não é senão um mero sonho
uma utópica ilusão
criada pela mente humana
e que um dia acabará.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

As Cores Da Cidade.

Quando se anda todos os dias pelas ruas de uma cidade grande, uma metrópole, para ir ao trabalho ou à escola, é praticamente natural não prestar atenção à nossa volta. O tempo é muitas vezes - ou todas, para a grande maioria - escasso, e andar observando o que nos cerca parece pura perda de tempo.

Pois quando em vez disponho-me a perder um pouco de tempo e, há uns dias, uns poucos dias, o fiz. Andei lentamente, sem maiores preocupações(exceto aquela constante, latente, de ser abordada e assaltada - ou até sequestrada, Deus que me livre! - no meio da rua e em plena luz do dia), olhando a cidade ao meu redor. E ao fazê-lo, fui tomada por uma mescla de sentimentos, variados e porém convergentes, que sintetizaram-se em uma exclamação única que fiz a mim mesma.

...Que nojo.

Aqueles que dizem que a cidade de São Paulo(grande São Paulo!) é cinza deviam repensar seu argumento. A cidade é composta por cinza, sim, mas também tem muitas outras cores; o branco das tantas folhas de papel e cigarros, o rosa e verde e vermelho e azul das gomas-de-mascar já mascadas, as cores dos rótulos de garrafas "pet" - e das próprias garrafas -, excrementos de cães e gatos e outros animais(até mesmo de gente), embalagens de salgadinhos e doces e brinquedos e materiais escolares e qualquer outro elemento-não-identificado que enfeita suas calçadas, ruas, avenidas, parques e jardins. Também há as mais diversas cores nos muros pichados, nas construções velhas e negligenciadas, manchadas de cinza e preto pela fumaça e sujeira em geral. Ah sim, há também os carros; os milhões - bilhões, até? - de carros que provocam um caos diário e básico no dia-a-dia dos cidadãos.

E é claro que não podemos esquecer, também, da grande contribuição daquelas pessoas que, além de jogar todas essas cores nas ruas da cidade, ainda cospem nelas enquanto andam. Tudo contribui para deixar a cidade mais bela e atraente, um perfeito e aconchegante lar para todos os paulistanos, estou certa.

Não pense você que me esqueço ou ignoro as construções tão belas e os tantos "cartões postais" da cidade, pois certamente não o faço. Já visitei muitos deles - visito alguns com certa frequência, pelo simples prazer de visitá-los -, e admiro sua beleza, sim. Mas adivinhe: seus arredores também estão adornados com as Cores da Cidade.

...Sinceramente. Quando vejo as pessoas jogando coisas no chão ou - argh - cuspindo, começo a imaginar o que elas fazem em casa. Tenho vontade de vomitar só de pensar. Porque, se em lugares públicos, onde estão constantemente sujeitos à crítica alheia, são capazes de cometer tais atos, o que não devem fazer na privacidade de suas casas? Também tenho náuseas ao pensar que várias dessas pessoas - posso até dizer com certa certeza de que são a grande maioria, com dados do IBGE para me apoiar - são aquelas que constantemente dizem às crianças que "não se deve jogar lixo na rua" várias vezes ao dia, quase mecanicamente. E com que moral dizem isso? Será que não entendem que bons exemplos são a melhor forma de instruir uma criança e fazê-la entender?

Ouço com certa frequência as pessoas reclamando da sujeira e da poluição e das inundações que ocorrem quando chove bastante, e penso no quão ignorantes são. Você que reclama e joga lixo na rua, perdoe-me, mas não tem motivo - ou mesmo direito - algum para reclamar. "Jogo porque outros o fazem, eu sozinho não vou mudar a situação da cidade", você diz? Pois já parou para pensar que "outras pessoas podem estar jogando porque você joga"? E afinal, mesmo que você sozinho não possa mudar a situação de uma cidade inteira, para que infernos contribuir para agravar o problema? Que tipo de lógica é essa? A única conclusão a que posso chegar a partir dela é a de que a ignorância humana com certeza supera limites. Será que não percebem que esta cidade é sua casa? E não só sua, mas de milhares, milhões de outras pessoas? Se gosta de sua casa suja e porca, problema seu. Mas não se esqueça de que esta grande, enorme casa não é só sua, e que portanto existem algumas "regras não-ditadas" - vulgo, bom senso - a serem cumpridas.

Nesse dia em que me propuz a "perder tempo" e observei com calma as Cores da Cidade, pensei em como os "garis" deviam ser mais respeitados. A profissão deles é extremamente digna! A população despreza e faz pouco caso, mas se não fosse por eles, provavelmente já teríamos nos afogado no Mar da Podridão. Pensei também que, já que o Governo está nessa onda de "sancionamento de leis 'multáveis'" - a lei do fumo, a lei da bebida(cujo nome me escapa no momento) -, devia aproveitar e criar uma nova: Multa(mais alta do que as aplicadas nas leis há pouco mencionadas) para quem joga lixo na rua. Sei que já é proibido, mas parece que não estão nem aí. Mas talvez pressionando um pouquinho mais, o pessoal dessa cidade deixe de ser tão porco.

E tenho dito. Unf.





...Quando comecei a escrever isso, pensava em escrever uma crônica ou algo do tipo, mas acabei escrevendo um simples rant. ...D: *falha*

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Espelhos.

O que você vê quando se olha no espelho? Sua imagem? As cores de suas roupas, de seu cabelo, de sua pele, de seus olhos? Vê como é bonita sua face, o quão belo é seu corpo? Enxerga a perfeição delineada em você?
(Eu?Vejo minha imagem sim. Deformada e sem cores; um mundo monocromático. Minhas roupas pretas, minha pele nojenta, meus olhos sem brilho algum. Perfeição? Sou o oposto da perfeição.)

O que você sente quando se olha no espelho? Vontade de sorrir? De se aproximar um pouco mais, para admirar melhor sua própria imagem? Sente orgulho do que vê?
(Lágrimas, lágrimas. Sinto vontade de chorar. De me afastar o máximo possível, de virar o rosto ou simplesmente fechar meus olhos para não precisar mais encarar tamanha aberração. Orgulho? Sinto o oposto do orgulho.)

O que você pensa quando se olha no espelho? O que diz a si mesmo ao olhar-se no espelho? Consegue fitar sua imagem, tocá-la, abrir um sorriso verdadeiro, satisfeito, e exclamar, "Você é lindo!"? Consegue?
(O que penso?Ah, pergunto-me como pode um ser tão horrendo assim existir. Não consigo permanecer na frente de um espelho por muito tempo, minhas mãos não se atrevem a tentar tocar minha imagem. Não sou capaz de sorrir para um espelho. Lindo? Sou o oposto do lindo.)

O que você enxerga quando se olha no espelho? Enxerga sua essência, seu verdadeiro "eu"? Sua identidade prima, bruta? Enxerga o quão especial você é, o quão amado é por todos? Vê o quão único e importante para o mundo você é?
(Vejo-me como sou, sim. Despido das máscaras cotidianas, dos sorrisos forçados, das gentilezas induzidas. Vejo, e é por isso que odeio tanto, tanto olhar-me no espelho. Minha essência é a frieza, é o arrependimento. É a tristeza, a angústia, o negativo. Não sou único e muito menos importante para o mundo. Na verdade, desconfio que o mundo seria um lugar melhor sem mim e pessoas como eu. Especial? Sou o oposto de especial.)

O que você diz a si mesmo quando se olha no espelho?
(Não digo. Não há tal coragem dentro de mim.)


O que você pensa quando se olha no espelho?
(Penso no repúdio, no monocromático, no anti-belo.)


O que você sente quando se olha no espelho?
(Sinto aversão, nojo.)


O que você vê quando se olha no espelho?

(Não vejo nada.)

domingo, 16 de agosto de 2009

Desabafo.

Se eu pudesse, passaria minha vida desenhando. Sem me preocupar com nada, sem me importar com o estresse e o caos da sociedade, sem se quer notar o passar do tempo. Sentada em lugares quaisquer, alheia ao resto do mundo, simplesmente passaria meus dias desenhando. Desenharia uma flor, um pássaro, o céu…Tudo aquilo que estivesse à minha volta e chamasse minha atenção.

Se eu pudesse, dedicaria minha vida à arte de demonstrar emoções. Registraria-as todas em pontos, linhas, cores e formas. Expressaria-as do único jeito que sei; já que as palavras nunca foram exatamente minhas amigas. E em cada traço, em cada pincelada, em cada marca de grafite no papel, deixaria transparecer tudo o que sinto; meus sentimentos, emoções, pensamentos, sensações. Abriria meu coração ao mundo, e compartilharia tudo o que não me é possível compartilhar, por não dominar as palavras, com todo e qualquer um que viesse a se interessar.

Se eu pudesse, viajaria o mundo inteiro, registrando no papel tudo o que reluzisse em meus olhos. Não apenas os tão grandiosos monumentos que todos já conhecem e prestigiam, não apenas peças de louça ou jóias repletas de elegância; mas também o dia-a-dia das pessoas, as construções mais modestas, os cenários que todos parecem se esquecer de admirar nos dias de hoje. Faria questão de registrar as coisas mínimas, as coisas que tão naturalmente passam despercebidas: um ninho de passarinho no alto de uma árvore, crianças brincando na rua, uma flor solitária e corajosa, tão cheia de garra que conseguiu brotar num espacinho qualquer entre o concreto das cidades, um arco-íris suave no céu, uma árvore repleta de flores, o nascer e o por-do-sol. Passaria para o papel a umidade das chuvas, o cheiro doce e tão característico da terra, o calor do Astro que nos é tão importante e, ao mesmo tempo, perigoso.

Se eu pudesse, comporia uma música através de meus desenhos. Uma música doce, suave, que transmitisse paz e alegria a quem a “escutasse”. E então, através dessa música, convidaria a todos para dançar; uma dança lenta, modesta, mas única e bela de seu próprio jeito.

Se eu pudesse, desenharia tudo o que me viesse à cabeça, até sentir-me satisfeita. E então, convidaria a todos para ‘ouvir’ uma história registrada com satisfação e o maior dos orgulhos em simples pedaços de papel.

Se eu pudesse, desenharia de todas as formas possíveis, com todos os materiais possíveis e em todas as superfícies possíveis. Expressaria-me em traços, em cores, tons, nuances. Em aquarela, giz pastel, crayon, lápis de cor, tinta acrílica, tinta à óleo, nos tons vibrantes da computação gráfica. Deixaria marcas em telas, folhas, muros, no chão, na areia, até na água e no ar, se houvesse um jeito.

Se eu pudesse, desenharia o mundo. Passaria todos os dias de minha vida alheia à tudo, apenas com materiais de desenho e meus olhos a observar meu objeto de inspiração. Viveria para desenhar e desenharia para viver.

Se eu pudesse, desenharia não para os outros, mas para mim. Desenharia até me sentir leve, completa, feliz. E, se alguém por ventura viesse a gostar de meus pequenos pedacinhos de ‘arte’, sentiria-me mais que honrada em poder compartilhá-los.

Se eu pudesse, seria feliz desenhando. Sem me preocupar com nada, apenas desenhando.

Se eu pudesse, passaria minha vida desenhando.


...Mas não posso.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Meu Ideal Seria Escrever.

Meu ideal seria escrever uma história que fizesse com que todos se sentissem bem. Uma história tão doce, tão suave que até mesmo aquele senhor mal-encarado do primeiro andar do meu prédio, quando lesse, sentisse algo quentinho no peito e inconscientemente sorrisse.

E então, ele contaria para seus netinhos, que contariam para os amiguinhos e a professora na escola; e ela diria “nossa, que história mais bonitinha!”

E aí quem sabe a história se espalhasse bem devagarzinho e, depois de um certo tempo, talvez várias pessoas a conhecessem. E quem viesse a conhecê-la, não importando o humor ou a circunstância, abriria um sorriso verdadeiro, daqueles que são tão raros nos dias de hoje.

Pensando melhor, nem precisa ser tudo isso. Poderia ser uma história simples, bem curtinha e fácil de ser recontada; mas que fosse repleta de significado, onde cada palavra carregasse um pouquinho de ternura. Uma história parecida com aquelas de livros infantis, com alguma lição de vida escondidinha nas entrelinhas, daquelas que todo adulto já conhece – e que provavelmente já esqueceu também. Uma história daquelas que tocam bem lá no fundo, que fazem a gente fechar os olhos, colocar a mão no coração e pensar.

Meu ideal seria escrever uma história, um parágrafo, uma frase, que de tão bobinha, de tão inocente e doce, pudesse talvez trazer um pouquinho de alegria à vida de alguém. Aquele senhor mal-encarado do primeiro andar do meu prédio, por exemplo.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O mais belo e cruel fascínio.

Quando alguém me pergunta o que quero fazer no futuro, a resposta é imediata: "Algo relacionado a desenho". É meio repentino, por reflexo, puro impulso. Estive ligada a traços, linhas, formas e cores desde que me conheço por gente; é um laço que eu mesma fiz questão – embora muito provavelmente sem consciência plena – de construir.

O ato de desenhar, para mim, faz parte de meu ser. O fascínio pela arte está no sangue que corre em minhas veias, nos pensamentos que colidem em minha mente, no coração que pulsa ansioso com vontade de se expressar. Nunca fui boa com palavras; o medo de dizer algo "errado" e por ventura não conseguir mostrar o que sinto sempre me atormentou.

Mas por maior que seja meu amor pela arte, pelo desenho, acredito que jamais conseguirei me chamar artista.

Nunca gostei de meus traços, sempre os achei grossos e sem o mínimo de fineza, mas não é por isso não. Porque arte não está simplesmente na estética. Estética é algo extremamente pessoal, íntimo e, em minha opinião, superficial. É claro que é necessário dar importância à estética. Só que arte não se restringe a isso.

Arte é tudo sobre sentimentos. É tudo sobre conteúdo. São os pensamentos do artista expressos em telas, objetos, paredes, folhas de papel. É o mundo do artista aberto para o mundo ver. É o agradecimento do artista para o mundo que tanto o inspira e incita, sempre tão belo, tão fascinante, tão maravilhoso.

Meus desenhos não têm isso.

Quando olho para eles, não sinto nada. É como se fossem vazios, simples e inteiramente vazios. E então me pergunto, "O que eu queria transmitir com isso? Por que desenhei isso?". E quando não encontro resposta, o que acontece na maior parte das vezes, o vazio que preenche meu corpo é tão grande, tão pesado e denso que me deixa completamente frustrada. Tão intensa e totalmente frustrada que me sinto inclinada a parar de desenhar. Ou tentar desenhar.

É nessas horas também, que a insegurança bate. "Por que estou tão resoluta a trabalhar com desenho se não sei ao menos desenhar?". A pergunta dança em minha mente, e o medo de não conseguir me envolve. É verdade que meu amor pela arte é maior que praticamente tudo em minha vida, e viver para a arte sempre foi um de meus maiores sonhos, mas. ...Mas e se eu não tiver vocação, depois de tudo?

Vejo trabalhos como esses e sinto vontade de chorar, de tão belos que são. A criatividade é tanta, e o sentimento é tal que contagia, faz a gente ter vontade de desenhar também.

Mas eu, eu não desenho. Não me atreverei a tentar. Não agora, pelo menos.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Tempo

Tempo!

Onde está meu tempo? Procuro, procuro, e não consigo encontrar. Há tantas coisas que preciso fazer, que quero fazer; lugares a conhecer, livros para ler, estudos e pesquisas a fazer. Há tanto para crescer, tanto para sonhar - e realizar -, tanto para ver, descobrir, admirar... mas cadê o tempo?

O tempo? Ah, esse não há; não mais. Esse aí me foi roubado, há dias, meses, anos, quem sabe. Minha vida o roubou, tão lentamente, tão sorrateiramente que nem se quer percebi. Acredito que tenha se perdido. Perdeu-se tão brilhantemente nos caminhos tortuosos da vida, que não mais se encontra. E eu, por mais que procure e procure, nada acho; não mais.

Mas mesmo assim, eu procuro. Tempo! Onde está? Preciso encontrá-lo novamente, custe o que custar. Não quero me arrepender depois e ter de dizer "ah, não tive tempo". Por isso, continuo a procurar. Mas onde estará?

Meus olhos se fecham, e eu nada posso fazer. Meu corpo pesa; estou cansado de procurar. Ah, e como estou. Procurei durante tanto tempo, e nada encontrei. Ah, como estou cansado. Cansado demais até para respirar. Sinto minha consciência se esvaindo, acho que vou acabar dormindo. Só o som da palavra já ecoa tão belo em minha mente... sim, acho que está na hora de dormir.


E então, ocorre-me o pensamento, e não posso deixar de rir, irônico.

Passei tanto tempo procurando meu tempo. Achava que me havia sido roubado.

Perdi tempo. Perdi, e só agora percebi algo que era tão claro.

Meu tempo não me foi roubado. Nem se perdeu por aí.

A razão por que não o encontrava por mais que procurasse...

...É que ele já se esgotou.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

We can has party tiems nao?

É FERIADO, MINHA GENTE!


"...Feriado de quê, mesmo?"
"Ih, nem sei... Mas deixa para lá, o importante é que não preciso ir trabalhar/para a escola hoje!"

:) Olá, pessoas. Cá estou novamente para ramblear(do inglês, "ramble") um pouco mais. Afinal, é feriado, e estou mais que disposta a seguir os conselhos de meu professor de História Geral(sim, História de novo, me deixa em paz. D:): o de não estudar no feriado. Huhuhu~

Porém pasmem, caros seres ociosos que por razões quaisquer estão a ler...isto, pois terei aula amanhã. D:

Não quero; por mim, mataria aula e tal, mas este não é exatamente o ano para matar aulas. Vestibulandos como eu devem entender. ): Tudo bem que, tirando Português e Inglês, amanhã só tem aula chata(dobradinha de Biologia e dobradinha de Química. Argh.), mas fazer o quê. O que acho injustiça é que só o nosso ano vai ter aula amanhã. )X Acho que era feliz e não sabia...

Mas tudo bem.

1.Sobre ironias, diversão e...História.

Sim, reles mortais, este blog provavelmente será repleto de História. E provavelmente inglês, porque tenho inglês como uma "segunda primeira língua"; não pela fluência ou coisa do tipo, mas pelo tanto que falo por dia(LiveJournal, anyone?). Mas isso não vem ao caso.

Fui até a sala, ontem à noite, para assistir um "pedacinhozinho" do jogo. E o uniforme verde-amarelo-azul, tão típico e característico de nossa nação, me fez rir. Nossa bandeira também - perdoem-me o desrespeito -, não consigo mais encará-la sem um sorriso maldoso marcar minha face. E tudo por causa de História e de sua tão bela ironia.

Sabiam que a Bandeira do Brasil, com "o verde das matas, o amarelo do ouro e o azul das águas" é na verdade a Bandeira Imperial modificada? Sim, meus caros, ao idolatrar a bandeira de nossa nação, idolatramos indiretamente a Família Real portuguesa, que fizemos questão de expulsar quando proclamamos a República. O "verde das matas, amarelo do ouro e o azul das águas" é só...como se diz? "Para inglês ver"? O fato é que a bandeira do Brasil quase sempre foi assim, salvo por uma pequena mudança em seu centro - antes da República, o símbolo no centro da bandeira era o do Império português, e não a bolinha azul com as estrelinhas e a faixinha de "ordem e progresso". :) Verde e Amarelo são as cores características do Reino português, portanto pasmem: Nós continuamos a "idolatrar" a Coroa portuguesa até hoje, mesmo que indiretamente.

Na realidade, nossa bandeira era para ser parecida com a dos Estados Unidos(tipo a de São Paulo, sabem?), salvo pelas cores e alguns detalhes. Não porque os idolatrávamos, mas por causa de sua simbologia(Se não me engano, a bandeira estadunidense tem, no geral, significado de federação, liberdade, república e blá blá blá. As cores são símbolo das idéias iluminstas de "liberdade, igualdade e fraternidade"). Os republicanos chegaram a criar essa nova bandeira, mas ninguém a reconheceu como sendo a nova bandeira brasileira. Estavam tão acostumados com a bandeira Imperial que não conseguiam reconhecer a bandeira nova, acabando por forçar os republicanos à voltar para a antiga. Mas como precisavam mudar algo na bandeira, para mostrar a mudança Império-República, mudaram o símbolo do centro. :D Que lindo, não?

Tinha mais coisinhas "divertidamente irônicas" sobre nossa História para comentar, mas me distraí e acabei esquecendo o que ia escrever. Portanto, deixarei por isso mesmo. :) Tentarei mudar de assunto no próximo post também. xD


...E se você, caro leitor, for um dos que acham o termo "estadunidense" obsoleto e ridículo, perdoe-me: eu acho uma graça o modo como a palavra soa quando a falamos. x3

quarta-feira, 10 de junho de 2009

"Adieu" nada.

Achei mais coisas para dizer. Unf.Na verdade, podia postá-las no LiveJournal, mas estou com preguiça de clicar em "update". E essa tela de "postagem" estava tão convidativa... :D

Hmm...vamos falar coisas random.

1.Atente para posts superlongos porque esta reles mortal que vos escreve FALA.DEMAIS. :D

Onde está a opção para "esconder parte do post"? D: Estou tão acostumada a utilizá-la no LJ(e no WordPress, a propósito) que não sei se conseguirei sobreviver sem ela aqui. D: Deve ter em algum lugar, certo? CERTO? Por favor, alguém diga que sim!

2.Sobre estudos, filmes, comentários e professores de história.

Ontem teve cineaula de História depois da aula. Consiste basicamente em um filme, um professor comentando o filme enquanto alunos não prestam atenção porque querem ver o filme e folhetos sobre o tema tratado no filme. 8)

O filme que vimos ontem foi "300", e o professor a comentá-lo foi meu professor de História Integrada(também conhecida como História da América, brasileira-mas-não-só-brasileira ou whatever). E garanto-lhes uma coisa: Não há nada melhor do que assistir a um filme baseado em fatos históricos com um historiador para comentá-lo. Principalmente se você for como eu, fascinado e amante da "matéria"(entre aspas, sim, porque apesar de ser uma matéria escolar, considero "História" muito mais do que isso. :3 Mas, por falta de uma palavra melhor para me expressar, vai "matéria" mesmo.), e o historiador for como esse meu professor. Um dos melhores professores de História que eu já tive, faço questão de dizer. :) E não, eu não tenho uma queda por ele. XD

Os comentários dele durante o filme, junto aos comentários de meus amigos, fizeram meu dia mais feliz. Acho que nunca ri tanto assistindo a um filme de guerra. XD

3.Sobre provas, neurônios e neutralizações

Meu único arrependimento quanto ao dia de ontem foi que não tive tempo o suficiente para estudar. Eu já vinha estudando, saiba você, desde a semana passada, mas mesmo assim parece que não foi o suficiente. ): Tive provas de Biologia e Química. E elas não foram legais.

A coordenadora do meu ano insiste, depois de toda prova(temos provas todas as semanas. I-úr-rul. Não podia ser melhor. *se mata*), que "as provas foram feitas para serem resolvidas em 50min, então TERÃO que ser resolvidas em 50min cada. :)". Pegamos o tempo de duas aulas para fazer duas provas. Recebemo-las juntas e podemos até decidir por qual começar(ooh, grande porcaria.).

Há apenas um pequeno probleminha nisso tudo: Provas de dez questões com quatro itens trabalhosos por questão não são exatamente o que eu chamaria de "fazíveis em 50min". x) Mas, aparentemente, não importa o quão insatisfeitos os alunos estejam ou o quanto reclamem; os professores continuam a fazer essas provas super amigáveis e nada trabalhosas e a coordenadora continua a insistir que elas são feitas para serem resolvidas em 50min.

A prova de Biologia foi o caos. Confundi tanta coisa que, sinceramente? Não quero nem ver minha nota. |"orz A de Química eu aparentemente subestimei. Como vinha achando a matéria fácil, supus que uma breve "revisão" fosse o suficiente para fazer uma prova relativamente boa. Oh, como estava errada. ): Pequei ao deixar Química de lado, e o resultado era de se esperar: Confundi mundos. DX
Perdoe-me, Química, por subestimá-la tanto. Nunca mais o farei, prometo. )':



Bem, bem. Acho melhor terminar o post por aqui, ou acabarei assustando alguém, haha. xD O resto, postarei no LiveJournal, num outro dia, quem sabe. :)

Agora sim, adieu.

...Mudei.

Mudei, porque não consegui me entender com o WordPress. Não me entendam mal; o site é muito bom. Oferece ótimos recursos e layouts bem melhores do que os oferecidos aqui(...tudo bem que, aqui, temos a opção de customizar nossos layouts, mas, para pessoas preguiçosas como eu, bem que eles podiam disponibilizar uns melhorzinhos...).

Mas não consegui me dar muito bem com ele por uma razão em particular: LEITORES. O site tem um sistema em que os posts mais recentes aparecem na página principal do WordPress, e não fico muito à vontade com isso(porque só escrevo besteira).

Tudo bem, entendo que duh, o primeiro objetivo de um blog é ter leitores, mas não dá, não me sinto à vontade pensando que mais pessoas que o normal podem estar lendo o monte de idiotices que escrevo por causa desse sistema do site.

Então, mudei. :)

...E qual não foi minha surpresa ao descobrir que o BlogSpot tem agora um sistema parecido(ou, ao menos, acho que é parecido)? Andei brincando um pouco com as configurações; espero ter desabilitado essa "opção".

Vou procurar escrever coisas menos idiotas nesse blog de uma forma ou outra, só por desencargo de consciência. Se é que isso me é possível. Mas peço desculpas desde já caso alguém tenha a infelicidade de ler alguma atrocidade que eu eventualmente venha a escrever aqui(...desculpa nada, o blog é meu e eu escrevo o que quero, haha. Erm, deixa pra lá.)

Não tenho mais o que escrever por hoje. Acho. Nesse post, de qualquer forma.

Adieu. :D


PS: ...É muito errado shipar(do inglês, "ship" - gíria de fandom, se não entendeu, não entenda.♥) seu país com outro? Apesar de nenhum dos dois possuírem versões "oficiais" na série que te fez slashar(so inglês "slash" - outra gíria) países em primeiro lugar?