Acabo de quebrar o último presente que você me deu.
Era um presente simples, mas tão você e tão eu. Você com seus números, eu com minhas formas, estávamos aconchegantemente encaixados naquele frágil objeto. Eu o usava com tanto carinho, com tanto cuidado; era nosso espelho, éramos nós.
Mas ele se quebrou.
E eu fico aqui me perguntando se, na verdade, não fomos nós que nos quebramos em você e eu.
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